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 32º Podcast Mises Brasil - Sidnei Santana | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Nas eleições municipais deste ano haverá pelo menos dois novos personagens na política brasileira. São dois candidatos a vereador declaradamente libertários, algo provavelmente inédito na história do país. No Rio de Janeiro, Bernardo Santoro, presidente nacional do Partido Libertários (Liber) que já foi entrevistado neste podcast, disputa uma das vagas na Câmara Municipal. E em Vitória, Sidnei Santana, membro do comitê executivo do Liber, também tentará se eleger vereador e é este o tema da entrevista que concedeu ao Podcast do Mises do Brasil. Formado em Desenho Industrial e atualmente estudante de Ciência da Computação, Sidnei trabalha como designer gráfico. Aos 27 anos, disputa sua primeira eleição filiado ao Partido Democratas (DEM) porque o Liber ainda não obteve o registro que o permitiria lançar candidatos próprios. Nesta entrevista, ele explica de que forma está apresentando a mensagem libertária em sua campanha e, se eleito, como pretende difundir o libertarianismo e aplicá-lo no exercício da política, persuadindo os demais vereadores. Mas o mandato por um partido impõe certas obrigações. E se o DEM adotar nas votações na Câmara uma posição contrária às ideias libertárias, como ele irá se posicionar? "Meu compromisso é com as ideias libertárias", afirmou.

 31º Podcast Mises Brasil - Valeria Pugliesi-Washington | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

É cada vez mais comum ouvir depoimentos de brasileiros que durante o regime militar estavam de alguma forma ligados à esquerda e que depois enfrentaram um processo de desilusão e rompimento. Isto, em muitos casos, significava perder amizades e chances profissionais. Alguns desses brasileiros não só se afastaram de suas antigas crenças ideológicas, mas deram uma guinada para um espectro político diverso, como o conservadorismo ou o liberalismo. Quem acompanha o perfil no Facebook da ex-advogada e professora Valeria Pugliesi-Washington sabe perfeitamente que encontrará ali uma defesa sempre apaixonada pelos ideias da liberdade em comentários ora libertários ora anarcocapitalista. Nada em seus posts indica que essa paulistana, que mora desde 2000 nos Estados Unidos, teve uma longa relação com o pensamento de esquerda, tendo sido, inclusive, eleitora do PT. Formada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Direito do Trabalho e um mestrado não-concluído na mesma área, Valeria, que hoje leciona numa escola nos Estados Unidos para crianças de 4 e 5 anos, tornou-se uma libertária radical que, em entrevista a este podcast, compartilhou sua história pessoal na esquerda e a descoberta do libertarianismo e apresentou sua perspectiva sobre os ataques à liberdade nos Estados Unidos e no Brasil. Ela também expôs sua visão sobre o crescimento do estado-babá em ambos os países e suas consequências diretas dentro da sociedade, o que inclui transferir para o governo as decisões e a responsabilidade dos seus atos.

 30º Podcast Mises Brasil - Erick Vasconcelos | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Em 2007, época em que era raro encontrar textos em português de teoria liberal e anarcocapitalista, o jornalista, tradutor e professor de inglês Erick Vasconcelos, que tinha 19 anos, abriu o blog o Libertyzine com a proposta de traduzir para o português textos de autores liberais, libertários e anarco-capitalistas e assim tornar acessíveis essas ideias no Brasil. O blog serviu como porta de entrada e de aprofundamento para muitos liberais. Erick, que está se preparando para um mestrado em comunicação, falou nesta entrevista sobre a criação do Libertyzine, sobre o blog humorístico Opinião Popular, sobre anarco-capitalismo, sociedade de leis-privadas e left-libertarianism.

 29º Podcast Mises Brasil - Dâniel Fraga | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Dâniel Fraga já é um conhecido vlogueiro na internet. Os vídeos no seu canal no Youtube têm quase 7 milhões de visitas desde que ele começou a publicar em 2010. Utilizando essa ferramenta valiosa, tem feito, como ele mesmo escreveu na sua página, comentários sobre ?política, críticas ao ?Estado Democrático de Direito?, leis inúteis, burocratas, impostos, regulações?, e ?em defesa do liberalismo econômico, a única solução para o Brasil?. Nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil, Dâniel conta que já era libertário antes mesmo de começar a gravar os vídeos e que a primeira influência foi o seu pai. ?O meu pai sempre foi libertário, sempre teve vários livros do Hayek, Mises, Ayn Rand. Tenho convicção de que a única solução para o Brasil é o liberalismo econômico?, afirma o nosso entrevistado, que também citou como uma de suas influências o site do IMB. Trabalhando atualmente como administrador de sistemas Linux, com uma graduação em Física pela USP iniciada e abandonada, Dâniel começou a gravar os vídeos inicialmente em 2007 num canal do Youtube que depois deixou de lado. Decidiu retornar em 2010 com um novo vlog com o objetivo de expor problemas que encontrava na rua onde mora, no bairro, que a prefeitura não resolvia, e também para criticar os políticos. Em seguida, passou a usar o canal para divulgar as ideias liberais e passou a ser mais contundente na exposição de sua opinião alicerçada nos princípios libertários. Nesta entrevista, Dâniel também fala sobre a ampliação do estado-babá no Brasil, comenta as ações da ANVISA, opina sobre o intervencionismo e revela detalhes do episódio que resultou numa ação judicial movida contra ele pela deputada estadual do Rio de Janeiro Cidinha Campos (PDT), que não ficou muito contente por ter sido tratada num vídeo pelo nosso entrevistado com a mesma e já famosa delicadeza com que ela costuma tratar os objetos de sua crítica na Assembléia Legislativa da capital fluminense.

 28º Podcast Mises Brasil - André Ichiro | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Professor de Teoria Geral do Estado e Ciências Políticas no curso de direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestrando em Filosofia e Teoria Geral do Direito na Universidade de São Paulo e sócio da G2G, empresa na área de software, André Ichiro procura utilizar as teorias liberais e a Escola Austríaca para analisar o pensamento jurídico e as concepções sobre o estado. No ensaio Os Limites do Estado, publicado no portal Libertarianismo, Ichiro tenta identificar e analisar os limites do estado trazendo ao debate teorias da Escola Austríaca, do direito, do empreendedorismo, do comportamento. Em entrevista a este Podcast, ele explicou que limites seriam estes e os autores (Mises, Hayek, Rothbard, Ikeda, Rizzo, P. O?Driscoll, Boettke, Niklas, Luhmann, Tucker, Kinsella, Horwitz entre outros) e argumentos que utilizou para identificá-los e investigá-los. Segundo Ichiro, que trabalhou no mercado financeiro durante cinco anos, o estado antigamente agia em nome próprio, o que significa que ele privilegiava a sua própria ação. "Hoje em dia, (...) a principal estratégia, e a mais inovadora deste século, talvez seja a privatização de um setor seguida da regulação intensa. Tem a ver com aquela ideia que o Ikeda fala e que serve mais para expandir o tamanho do estado, que vai delegar certas funções para agentes privados, só que vai regular o ambiente em que esses agentes privados atuam, ao contrário do tipo de ação dominante do estado dos outros séculos." A respeito das intervenções como um dos instrumentos de política pública, Ichiro explicou que o estado conseguiu combinar três tipos de intervenções. "O estado se vale de intervenções autistas, de intervenções binárias, de intervenções triangulares. É difícil falar se o estado se vale de uma mais do que de outras, mas me parece que ele faz um conjunto dessas três intervenções e vai fazendo diferentes combinações dessas intervenções utilizando sempre ferramentas distintas." Sobre o mundo jurídico brasileiro, e o ambiente acadêmico em particular, Ichiro afirma que "as faculdades de direito hoje têm muito a ver com uma cartilha de como intervir. Infelizmente, os juristas de hoje em dia bebem bastante dessa episteme intervencionista e estatista, não de um modo crítico, mas sim de um modo amigável com essa visão burocrática e centralizadora." Considerando que os argumentos apresentados ao longo da conversa pressupunham a existência do estado e de uma democracia, perguntei a Ichiro a posição dele sobre o argumento de Hans-Hermann Hoppe de que a democracia falhou. A resposta pode ser ouvida neste Podcast do Mises Brasil.

 27º Podcast Mises Brasil - João Pereira Coutinho | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Doutor em Ciência Política e professor da Universidade Católica Portuguesa, João Pereira Coutinho é um dos principais colunistas de dois dos mais importantes jornais do Brasil e de Portugal: Folha de S. Paulo e Correio da Manhã. Também comentarista político da tvi24, canal de TV português, Coutinho sempre utilizou a sua opinião também como um instrumento de defesa das liberdades contra as investidas autoritárias de governos, partidos políticos, instituições, entidades ou pessoas físicas com projeção pública. Coutinho tem dois livros publicados (Vida Independente e Avenida Paulista) e veio ao Brasil esta semana para participar do lançamento do recém-lançado Por que Virei à Direita, do qual é coautor junto com Luiz Felipe Pondé e Denis Rosenfield. Aproveitando a vinda dele, fui entrevistá-lo para este Podcast e a conversa teve como eixo central a crise européia, o problema do euro e de que forma isto afeta a liberdade. "O euro revela bem todos os fracassos em que a Europa esta mergulhada neste momento. A União Européia procurava ser um projeto de unidade, mas é, neste momento, um exemplo de desunião e de atrito, às vezes até com contornos nacionalistas entre diferentes estados." A entrevista também abordou o papel do coletivismo na Europa e a influência do politicamente correto lá e aqui. "O Brasil está a seguir o mesmo tipo de políticas politicamente corretas que já foram testadas em quase todas as partes do mundo Ocidental. Penso que o Brasil está a chegar com 20 anos de atraso a políticas que já foram testadas e fracassaram. Por exemplo, o caso das cotas raciais, que apresentam problemas que já foram muito bem estudados em outros países, sobretudo nos Estados Unidos. No entanto, o Brasil avança na adoção de cotas raciais com a ideia de que os indivíduos devem ser discriminados positivamente pela sua cor da pele quando esse tipo de política já gerou situações perversas noutros países, como nos Estados Unidos, segundo mostrou Thomas Sowell, que desenvolveu um estudo muito bom sobre cotas raciais, o Affirmative Actions Around the World, em que mostra vários problemas gerados por elas. (...) O politicamente correto parte do pressuposto errado de que existem grupos homogêneos. E esse é um tipo de pensamento que se aceita em sociedades totalitárias, em que você identifica, por exemplo, os judeus, quando, na realidade, não existem grupos, existem indivíduos, existem o João, a Teresa, a Maria, o Manuel, e cada indivíduo tem uma história particular, tem méritos, tem vícios e virtudes particulares. (...) E, nesse sentido, é muito curioso que as pessoas que partilham o pensamento politicamente correto são muito parecidas com, por exemplo, os racistas. Porque os racistas também só pensam em grupos. Para o racista, não há o Manuel, o João, a Teresa, só há os brancos e os negros. Uma pessoa favorável às cotas raciais é um racista do avesso. Enquanto um discrimina negativamente, o outro quer discriminar positivamente."

 26º Podcast Mises Brasil - Fernando Ulrich | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Só a experiência como aluno de Jesús Huerta de Soto no mestrado de Economia Austríaca na Universidad Rey Juan Carlos (2009-2010), em Madri, já valeria este podcast. Mas Fernando Ulrich, formado em Administração de Empresas, associado do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e conselheiro do Mises Brasil, tem mais a dizer sobre economia e mercado financeiro numa perspectiva da Escola Austríaca. Atualmente trabalhando numa boutique de investimentos na área de finanças corporativas, depois de 7 anos atuando no setor de elevadores, com experiência em Londres e Dubai, Fernando produz uma newsletter sobre cenários macroeconômicos completamente baseada nos ensinamentos da Escola Austríaca. Neste podcast, Fernando fala sobre o mestrado, como chegou lá e qual era a rotina de estudos, fala como é o seu trabalho de aplicação do pensamento Austríaco na avaliação macroeconômica do mercado, explica qual o diferencial da EA para analisar o mercado financeiro, comenta se haveria benefícios econômicos imediatos para o país caso o mercado financeiro fosse desregulamentado, justifica sua posição sobre euro, levando em consideração as perspectivas expressas por Huerta de Soto, favorável ao euro, e Philipp Bagus, que não tem uma visão propriamente otimista com relação à moeda comum européia. Na parte final do podcast, Fernando analisa a economia de Dubai antes e depois da moratória, diz que a cidade provavelmente não existiria como a conhecemos se não fosse a política econômica adotada pelo Banco Central dos Emirados Árabes Unidos, que atrelou a moeda ao dólar e buscou as mesmas políticas do FED, distorcendo e desequilibrando a economia.

 25º Podcast Mises Brasil - Erick Skrabe | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Criador e editor do Instituto Mises Chile e Instituto Mises Itália, o empresário e professor Erick Skrabe tem uma trajetória acadêmica e profissional extremamente interessante. Aos 17 anos, cursou os três anos do curso de matemática do exigente professor do ITA e criador do Museu da Matemática, Aguinaldo Ricieri. Depois, graduou-se em Administração de Empresas e foi para o Chile fazer um MBA na Universidade Adolfo Ibañez para em seguida estudar na escola de negócios francesa INSEAD e na escola de economia da Universidade Bocconi, na Itália. Em 1995, Erick abriu sua empresa na área de automação industrial e abriu escritórios no Brasil, Chile e Estados Unidos. Erick, que também é professor de Inovação, Consultoria e Logística na Universidade Anhembi Morumbi (São Paulo) conta nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil que conheceu as ideias liberais e a Escola Austríaca ao fazer pesquisas na internet e que ao ler os primeiros textos ficou impressionado com a abordagem, lucidez e tratamento teórico aplicado a diversos temas. Neste podcast, Erick analisa as principais diferenças entre Chile e Brasil no que se refere à intervenção do estado e compara os ambientes acadêmicos dos dois países. De acordo com a sua experiência como docente, fala sobre a utilização do instrumental teórico da Escola Austríaca nas aulas, diz que a mentalidade estatista e coletivista não está restrita aos cursos de Humanas, opina sobre a crítica dos economistas de outras escolas acerca da ausência da matemática na Escola Austríaca, conta de que forma teve acesso ao pensamento Austríaco, relata sua experiência na criação do Mises Chile e do Mises Itália em 2010. Membro do Partido Libertários (Liber), explica como pretende trabalhar as ideias libertárias na prática política, já que deseja ser candidato e disputar eleições. "Concordo integralmente com o Bernardo Santoro (presidente do Liber) quando ele diz que 'a atuação política é um instrumento de elevada importância para a difusão das ideias libertárias para um público mais amplo e para a sua implementação no Brasil'".

 24º Podcast Mises Brasil - Filipe Celeti | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Bacharel e licenciado em Filosofia e mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Filipe Celeti escreveu a dissertação de mestrado Educação não obrigatória: uma discussão sobre o estado e o mercado utilizando como ferramenta teórica o libertarianismo ético de Murray Rothbard. Também membro do Partido Libertários (Liber) e colaborador eventual do site do Mises Brasil, Filipe ratifica nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil o argumento segundo o qual o mercado é a solução mais adequada para a prestação do ensino. "O mercado é a melhor ferramenta para prover o ensino porque possibilita uma boa prestação do serviço. (...) É uma ignorância econômica achar que as escolas que trabalham para atrair alunos não irão prestar um serviço de qualidade, muito pelo contrário. É um desconhecimento do funcionamento do mercado achar que o lucro é incompatível com oferecer um bom serviço." O tema principal deste podcast foi mesmo o ensino e Filipe respondeu à crítica comum de que o modelo de ensino privado criaria incentivos para que as instituições se preocupassem mais em atrair alunos do que em elevar a qualidade do serviço. "Uma questão também importante é essa cultura do diploma. Você tem uma sociedade altamente regulamentada na qual você, para prestar qualquer tipo de serviço, é necessário que possua obrigatoriamente um papel que ateste que você cursou alguma coisa. Daqui a pouco para poder varrer o chão você terá que ter um ensino superior. Isso provoca uma proliferação de cursos e a venda de diplomas por instituições de ensino e isso, claro vai gerar um péssimo serviço." Filipe também explicou as duas propostas teóricas que utilizou na dissertação de mestrado para a não obrigatoriedade da participação do estado no ensino (o uso de vouchers e o homeschooling), refutou a ideia de democratização do ensino usada pelos defensores da educação estatal para aumentar a interferência do governo, argumentou pelo fim da obrigatoriedade do ensino e fez comentários sobre a lei que pretende criminalizar o bullying, tema de seu ótimo texto Uma sociedade de perdedores, publicado neste site.

 23º Podcast Mises Brasil - Adriano Gianturco | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Mestre (Universidade de Turim) e doutor em teoria política (Universidade de Gênova), o italiano Adriano Gianturco está há dois anos no Brasil. Nascido na Catania, Sicília (Itália), trabalha como professor do departamento de Relações Internacionais do Ibmec de Belo Horizonte (MG) e nos apresenta, neste podcast, sua perspectiva comparativa sobre os ataques e ameaças à liberdade na Itália e no Brasil. "Na Itália, além das coisas mais famosas, como uma dívida pública de 120%, um mercado de trabalho muito fechado, especialmente para os jovens, e corporações profissionais muito mais regulamentadas até do que no Brasil, mas que em parte vocês copiaram exatamente da Itália, neste momento o debate público está baseado na evasão fiscal. Está quase que se criando o que podemos chamar de um estado policial no que se refere à cobrança de impostos. O empresário já é visto como um potencial sonegador. Não há presunção da inocência, um dos pilares fundamentais do direito em quase todos os ordenamentos jurídicos. No Brasil, pelo que vejo, além dos aspectos mais evidentes, como um protecionismo muito forte e um welfare state que está crescendo, há também pequenas proibições, um higienismo de estado, onde se regula até guardanapos e canudos. E um dos aspectos mais problemáticos que eu vejo é a proibição dos trabalhos informais, especialmente para os estratos econômicos mais baixos, como limpar carros, vender pipoca, comida na praia etc. Isso limita as possibilidades dessas pessoas." Adriano também disserta sobre o ambiente acadêmico italiano, no que se refere ao interesse e estudos das ideais liberais e do pensamento Austríaco. "Já tivemos professores e pesquisadores estudando a Escola Austríaca na Universidade de Luiss (Roma), mas, infelizmente, hoje a situação está declinando e não sei se vai aumentar o número de professores austríacos." Ele próprio estudioso da Escola Austríaca, Adriano produziu trabalhos acadêmicos sobre a justificativa moral da propriedade, a imoralidade da redistribuição, além da ação e função empresarial na obra de Israel Kirzner e sobre a obra de Bruno Leoni, autor do excelente A Liberdade e a Lei. O professor do Ibmec também comenta seus estudos atuais sobre o problema dos votos brancos e nulos, e das abstenções.

 22º Podcast Mises Brasil - Jonas Fagá | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Analista de valores mobiliários e empresário, Jonas Fagá é um dos fundadores do Clube de Viena, que presta serviços de análise e assessoria financeira para investidores pessoas físicas utilizando os conhecimentos da Escola Austríaca de Economia. Nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil, Jonas explica como é o trabalho desenvolvido pelo Clube de Viena e de que forma o pensamento Austríaco alicerça a elaboração das análises. "O pensamento Austríaco se mostra eficaz como ferramental teórico para compreender a economia, em primeiro lugar. A teoria Austríaca é a que melhor explica os ciclos econômicos."

 21º Podcast Mises Brasil - Joel Pinheiro da Fonseca | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

"A melhor defesa do capitalismo é essa que vê como ele está em profunda consonância, como o livre mercado está em profunda consonância com a natureza humana e com o florescimento do indivíduo", afirmou Joel Pinheiro da Fonseca nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil, pontuada de frases contundentes em defesa da liberdade. "Estou mais próximo daquela visão moral do capitalismo que seria a de Ayn Rand, que une uma visão econômica, uma defesa econômica do sistema de livre mercado, e também a percepção da importância moral dele, e de como os sistemas contrários, intervencionistas ou até socialistas, se alimentam exatamente do que há de pior no ser humano e condenam o que há de melhor nele, por mais que as intenções de seus defensores não sejam essas." Formado em economia e filosofia, mestrando em filosofia pela USP, membro do Instituto de Formação e Educação (IFE) e editor da revista Dicta&Contradicta, Joel tem contribuído de forma substantiva para o debate liberal. Nesta conversa, ele explica sua visão sobre a virtude do lucro, disserta sobre a moralidade e o mérito social do capitalismo e sobre a importância do empreendedorismo. "O capitalismo entendido como livre mercado, exige das pessoas uma virtude, porque elas estarão em contato e terão que se adequar à realidade, não poderão viver dentro de uma bolha artificial criada pelo estado para sustentá-las numa situação irreal." O editor da Dicta&Contradicta também comenta a inclusão de Platão, autor que estudou informalmente, como um dos inimigos da liberdade na obra A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, de Karl Popper, e expõe sua crítica a um certo tipo de conservadorismo em voga no Brasil assunto sobre o qual escreveu dois textos no blog Ad Hominem (aqui e aqui), além de sugerir qual seria a melhor defesa moral que se pode fazer do livre mercado sem cair num discurso exclusivamente panfletário: "A defesa do capitalismo pode partir também de uma certa visão do que é o ser humano, do que é o florescimento humano e de como o homem precisa de um ambiente livre, um ambiente em que ele possa tentar, possa se arriscar, possa criar livremente para viver da melhor forma possível."

 20º Podcast Mises Brasil -- Lucas Mendes | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Criador do blog Austríaco, um dos primeiros no Brasil a divulgar a Escola Austríaca, Lucas Mendes é estudioso do pensamento liberal, mas se declara um pessimista com relação ao avanço das ideias liberais no país dada a cultura de intervenção presente na política, na economia, no direito, nas universidades. "A hegemonia da filosofia intervencionista na economia, da filosofia intervencionista no direito, é uma coisa que me aterroriza. É uma hegemonia muito grande que se transforma num fenômeno cultural. E se a gente pensar no Brasil, fico muito desestimulado porque é uma luta desleal. É uma luta da tentativa de razão, de elucidação, contra uma nuvem cultural muito forte, muito pesada, e por isso eu não muito otimista com relação ao avanço do liberalismo no Brasil", afirmou. Economista com MBA em Gestão Empreendedora em Negócios, além de mestre em Filosofia (Ética e Política) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Lucas nos conta em entrevista ao Podcast do Mises Brasil como passou de universitário esquerdista e depois keynesiano a empolgado estudioso da Escola Austríaca que o fez elaborar uma monografia de conclusão do curso de economia em que fazia uma análise comparativa entre a teoria de Nikolai Kondratieff e da Escola Austríaca de Economia no que se refere ao ciclo econômico (pode ser baixada aqui). Lucas também narrou as suas discusses dentro de sala de aula na universidade quanto questionava as teorias intervecionistas lecionadas pelos professores, comentou o teorema da não-agressão de Murray Rothbard, e explicou de que forma a concepção de Hayek na obra Lei, Legislação e Liberdade, sobre a qual escreveu uma série de artigos junto com o professor da FGV-SP, Bruno Salama, viabiliza ou se choca com a posição libertária se levarmos em consideração nosso ambiente de leis estatais.

 19º Podcast Mises Brasil - Bernardo Santoro | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Para Bernardo, um grande desafio dos liberais e libertários nos próximos anos é levar a mensagem da liberdade para a via política. "Porque senão a gente vai ficar preso a esse clube de pessoas extremamente inteligentes, de pessoas que têm um projeto lindo para a mudança deste país, mas que infelizmente não pode ser implementado. E ficamos reféns de tipos como os do PT, PMDB, PSDB, daí em diante". Nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil, o presidente nacional do Líber, nos conta a quantas anda o processo de registro do partido no TSE e sobre o processo de coleta de assinaturas (são necessárias 500 mil). Bernardo também explica como os políticos futuramente eleitos pelo partido poderão aplicar o programa do Liber no que se refere à organização do estado, direitos individuais, serviços públicos e sistema econômico, além de falar sobre o debate interno, mas que feito publicamente tempos atrás, entre os anarco-capitalistas e os minarquistas filiados ao partido e a lição extraída do episódio.

 18º Podcast Mises Brasil - Daniel Marchi | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Daniel Marchi é um dos fundadores do Grupo de Estudos de Escola Austríaca de Brasília e talvez o principal articulador e difusor do pensamento Austríaco na capital do país. Economista e servidor público (é especialista em regulação na Anatel), além do fato de morar no Distrito Federal, conhece na prática a teoria da intervenção do pensamento Austríaco a que também dedica seus estudos.

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