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 47º Podcast Mises Brasil - Guga Chacra | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Muitos libertários brasileiros ficaram surpresos quando começou a ser compartilhado pelas redes sociais o texto de um jornalista do Estadão sobre o senador libertário americano Ron Paul, do Partido Republicano. Sob o título A mensagem libertária de Ron Paul, ídolo dos jovens americanos, pode mudar o mundo, o artigo, de autoria do jornalista Guga Chacra e publicado em seu blog em janeiro deste ano, impressionava porque apresentava corretamente e de forma simpática algumas ideias defendidas pelo pré-candidato à presidência dos Estados Unidos. Já em outubro, Guga publicou um texto sobre Gary Johnson, candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Libertário. No artigo, o jornalista mostrava que Johnson era uma alternativa política real que se apresentava como novidade aos eleitores americanos, acostumados às divergências e convergências entre democratas e republicanos. Neste podcast do Instituto Mises Brasil, Guga, que é correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York, comentarista do programa Globo News Em Pauta e mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia, fez uma análise da importância das ideias e da atuação de Ron Paul na política americana, questionou o tratamento dado a ele pela imprensa americana, especialmente no que tange ao papel dos Estados Unidos na sociedade e nos conflitos internacionais, e do valor da candidatura de Johnson para difusão das ideias libertárias. "Eu acho que o Partido Republicano, que agora está teoricamente em crise, deveria olhar para a ala libertária do partido. O Ron Paul teve 15% dos votos (nas prévias do partido). Tenho certeza de que se o Ron Paul fosse candidato teria muito mais votos entre os jovens do que o Romney e talvez superasse o Obama -- e teria uma boa chance de ganhar do Obama. Se o Partido Republicano quiser olhar para o futuro, precisar olhar para os libertários do partido. O próprio Ron Paul deveria ser olhado com mais seriedade pelo Partido Republicano", afirmou. Guga também explicou de que forma a mensagem libertária de Ron Paul pode mudar o mundo, comentou as intervenções do estado na economia ("o governo não tem que salvar empresa"), onde se desenvolveu uma cultura de demonização da iniciativa privada e do mercado ("em alguns meios no Brasil, falar em iniciativa privada é o mesmo que falar palavrão"), e também a respeito da ignorância da imprensa brasileira ao tratar os libertários como ultra-conservadores ou como representantes da extrema direita.

 46º Podcast Mises Brasil - Guilherme Benezra | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Guilherme Benezra tem 19 anos e estuda Administração na faculdade ESPM-Sul, em Porto Alegre. Quem o ouve falar de maneira articulada sobre anarcocapitalismo e Escola Austríaca certamente duvidará que ele descobriu ambas as teorias há tão pouco tempo. Foi no estande do Instituto Mises Brasil durante o Fórum da Liberdade deste ano que ele comprou para ler pela primeira um livro do Mises (Liberalismo -- Segundo a Tradição Clássica). "A partir daí comecei a ler outros livros, mas decidi de uma vez por todas que precisava entender a economia depois que uma professora da faculdade, que defendia a liberdade e ao mesmo tempo intervenção do governo, ao ser questionada por mim sobre o fato de que cartéis, oligopólios não se formam num livre mercado, me respondeu que isso era ilusão. Essa resposta me pareceu tão rasa que eu não poderia aceitá-la. Comecei a ler mais e mais livros e artigos. Os argumento de Mises e da Escola Austríaca eram muitos mais tangíveis, explicavam muito melhor a realidade". Mas o que torna especial e extraordinária a história da descoberta e do estudo dos ensinamentos da Escola Austríaca pelo Guilherme, e é o tema principal desta entrevista para o Podcast do Instituto Mises Brasil, foi o fato de que, logo depois, o seu professor de Pesquisa de Marketing, ao ser questionado sobre as citações recorrentes a Auguste Comte numa aula de metodologia, decidiu abrir espaço no final de todas as aulas para que ele pudesse falar sobre Escola Austríaca para os colegas. Não conheço outra história em que um aluno tenha se tornado de forma tão rápida em divulgador "oficial" do pensamento austríaco em sua própria classe na faculdade. Neste Podcast, Guilherme conta essa história em detalhes e explica por qual razão afirma que "a Escola Austríaca é a única escola econômica que tem argumentos racionais para defender a liberdade, é a única que se baseia puramente em argumentos lógicos, axiomas, razão dedutiva a priori e consegue defendê-los corretamente".

 45º Podcast Mises Brasil - Ricardo Campelo de Magalhães | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Logo no início desta entrevista ao Podcast do Mises Brasil, o consultor financeiro e mestre em Economia e Gestão Internacional Ricardo Campelo de Magalhães é provocado com uma questão de extrema importância para o debate sobre a possibilidade de aplicação política do liberalismo: governo liberal é oximoro? "Sou tentado a concordar que, regra geral, um governo liberal é oxímoro. Olhando para a história europeia e para os vários governos europeus, o que eu vejo é que boas medidas do ponto de vista liberal só são tomadas na mais extrema necessidade. Quando já não for possível manter o sistema atual então vai se dar uma mexida, e será uma coisa rápida, num sentido mais liberal. E, depois, vai tender para mais socialismo, mais socialismo e de forma lenta, até chegar um ponto em que cai outra vez. A tendência é sempre para o socialismo". Economista da Escola Austríaca, Ricardo, que nasceu em Portugal e morou em São Paulo em 2008, onde trabalhou como consultor na área financeira, fez uma análise sobre a grave situação econômica e política portuguesa, que, em certa medida, realça problemas de intervenção do estado na economia e os erros de política-econômica que também enfrentamos no Brasil. "A situação de Portugal é muito preocupante porque estamos nesse ciclo keynesiano durante muito tempo. Começamos a democracia em 1974 com muitas reservas de ouro e um baixo nível de endividamento do estado. E hoje já estamos com um nível de endividamento igual ao que Portugal tinha quando entrou em bancarrota no final do século XIX". Mas se a situação de Portugal é calamitosa mesmo o país estando inserido no euro, o problema poderia ser ainda mais grave se ainda existisse a moeda nacional à disposição do governo. Ricardo se alinha ao argumento do professor Jesús Huerta de Soto, que atribui à moeda única a possibilidade de exercer uma função parecida com o padrão-ouro defendido pelos austríacos ao coibir e limitar as decisões arbitrárias de políticos e burocratas e disciplinar o comportamento de todos os agentes que participam do processo democrático. "No caso de Portugal, eu prefiro claramente a moeda única ao escudo porque eu confio mais no governo e nos economistas alemães para definir a política monetária do que confio nas elites de Lisboa (elites políticas portuguesas). Eu já sei que se fossem estas a definirem a política monetária estaríamos perante desvalorizações competitivas constantemente, como acontecia antes de entrarmos no euro. A entrada no euro disciplina porque não conseguimos mais emitir moeda, ter todos aqueles défices e financiá-los com emissão de moeda. Então, o que o euro faz é criar um mini-padrão ouro e, embora não limite tanto o estado, porque apesar de tudo há algum crescimento da massa monetária, mas já é um travão", afirmou. Outro ponto interessante da entrevista foi a explicação sobre a sua tese de mestrado. Ricardo, que também é blogueiro do site liberal português O Insurgente, tentou responder no seu trabalho acadêmico uma interessante e sedutora questão: "Como lucrar por ser Liberal?" Neste podcast ele explica, com argumentos econômicos da Escola Austríaca, de que forma fazê-lo. "Se eu acredito que essa minha concepção liberal é a mais correta e que a escola de economia que eu sigo é superior eu queria arranjar uma estratégia de investimento para ganhar dinheiro com isso".

 44º Podcast Mises Brasil - Flavio Morgenstern | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Redator, tradutor e colunista dos sites Implicante e Ordem Livre, Flavio Morgenstern tem se destacado na internet pela forma como defende as ideias da liberdade. Confessadamente influenciado pelo jornalista, escritor, crítico e filólogo H. L. Mencken, Flavio mistura uma perspectiva cáustica com um humor ácido para tratar de assuntos diversos com uma visão liberal. Também estudante de Letras-Alemão na Universidade de São Paulo (USP), Flavio tem defendido em alguns textos justamente a difusão e defesa das ideias da liberdade no plano cultural. "Os poucos liberais que existem no Brasil tendem a tratar de economia, e eu acho isso péssimo, um tiro no pé, quase um suicídio. Não há vantagem em tentar explicar algo que pode parecer complicado para quem não conhece (e não é complicado) e falar só em economês puro, em reservas fracionárias, em Banco Central, de coisas que geralmente nem quem estuda economia entende direito. Acho que devemos, sim, explicar a questão econômica, mas o cerne da questão para mim agora é a forma como vamos explicar isso. Podemos falar de economia em economês puro, e isso para mim está demonstrado que não funciona, ou podemos falar de uma maneira que seja cativante. Tem que se mostrar as vantagens dessas ideias não só na economia, mas em tudo". Nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil, Flavio explica qual é, na sua avaliação, a forma mais eficiente de difundir as ideias liberais e o poder do humor para cativar e convencer as pessoas. Ele também expõe sua posição sobre a validade ou não de continuar a defender termos como capitalismo, que ostenta publicamente uma conotação negativa, analisa por que as ideias coletivistas e intervencionistas ganharam tamanha projeção e importância, apesar de suas falhas estruturais e seus erros na política-econômica, e diz por qual razão considera Escola Austríacauma "poderosa ferramenta para compreensão da própria ação humana, e não só de fatos econômicos recortados da realidade, como comumente são as teorias econômicas".

 43º Podcast Mises Brasil - Pedro Sette-Câmara | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Além de ter sido um dos criadores d?O Indivíduo, Pedro continuou atuando na defesa e promoção das ideias da liberdade tendo sido um dos fundadores do Instituto Millenium, onde também trabalhou, e atuou como gerente do OrdemLivre.org. Tradutor com trabalhos realizado para editoras como É Realizações, que publicou O Fim do FED, de Ron Paul, e Companhia das Letras, Pedro está atualmente traduzindo para o IMB o livro America's Great Depression, de Murray N. Rothbard.

 42º Podcast Mises Brasil - José Manuel Moreira | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Doutor em Economia e Filosofia, Moreira é professor catedrático de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Aveiro, em Portugal, além de atuar como diretor dos Mestrados de Administração e Gestão Pública, de Governação, Competitividade e Políticas Públicas e do Master in Public Administration. É também autor de três livros altamente recomendáveis para todos os interessados no pensamento Austríaco e nas ideias da liberdade: Hayek e a História da Escola Austríaca de Economia, The Salamanca School, escrito em parceria com o professor André Azevedo Alves, já entrevistado neste podcast e Liberalismos: entre o Conservadorismo e o Socialismo.

 41º Podcast Mises Brasil - Ricardo Gomes | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Advogado especialista em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho, Ricardo, além de também ter sido presidente do IEE (gestão 2011-2012), participou de vários eventos liberais na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa, e foi palestrante do Liberty Forum, da Atlas Foundation, realizado em Nova Iorque em 2011. Com base na sua experiência no IEE, ele explicou como funciona o extraordinário trabalho de formação dos associados, citou os livros de autores liberais utilizados e opinou sobre a influência do instituto no debate público em Porto Alegre, cidade que tem uma forte base eleitoral do PT e que sediou durante anos o Fórum Social Mundial.

 40º Podcast Mises Brasil - Fábio Ostermann | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Presidente do Conselho Consultivo da Estudantes Pela Liberdade e Gerente de Relações Institucionais do OrdemLivre, Fábio Ostermann, embora jovem, já tem uma grande experiência de trabalho em organizações liberais brasileiras e estrangeiras. Bacharel em Direito, graduado em Liderança para a Competitividade Global (Georgetown University) e Mestrando em Ciência Política (PUCRS), Fábio foi um dos vencedores do VIII Prêmio Donald Stewart Jr., concedido pelo Instituto Liberal, trabalhou como estagiário da Atlas Economic Research Foundation e atualmente também é Diretor Executivo do Instituto Liberdade e Diretor de Formação do IEE (Instituto de Estudos Empresariais). Nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil, Fábio comenta as suas atividades em defesa da liberdade e sobre a I Conferência Nacional do Estudantes pela Liberdade realizada no início de setembro em Belo Horizonte (MG), quando foram debatidos, sob uma perspectiva liberal, temas como comunicação, educação, ensino, mídia, cultura e defesa da liberdade, Escola Austríaca e corporativismo. Tendo se deixado seduzir durante um período da juventude pelas ideias de esquerda, Fábio confessa que a atuação de alguns professores na escola a transformava no ambiente propício para conversões políticas como a sua. "Nas aulas de história do meu colégio (no ensino médio) a gente praticamente não ouviu nada sobre a revolução americana, mas eu lembro que a gente teve quase um semestre inteiro sobre a revolução russa. Esse tipo de coisa na época me parecia normal, ignorar a revolução americana e dar grande atenção à revolução russa, apesar do fracasso da União Soviética". Em relação ao trabalho desenvolvido por ele no OrdemLivre, Fábio fala sobre o Liberdade na Estrada deste ano, que vai percorrer as principais cidades e universidades brasileiras para debater o Brasil com os instrumentos teóricos do libertarianismo, com a participação de Helio Beltrão nas palestras de Maceió e Recife , e de Fernando Ulrich em São Paulo e Natal, que são, respectivamente, presidente e conselheiro do Instituto Mises Brasil.

 39º Podcast Mises Brasil - Klauber Cristofen Pires | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Na maioria dos textos que escreveu para o site do Instituto Mises Brasil, Klauber Cristofen Pires mostrou a dimensão e as conseqüências da intervenção do governo nos diversos planos da vida em sociedade, na economia, política, legislação. É difícil terminar a leitura dos seus artigos e preservar algum traço de otimismo. Klauber não tem dúvidas para onde a política da esquerda no poder está conduzindo o país: "Acredito que a tendência é o grau de intervenção do estado é aumentar ainda mais. Todavia, percebo que as ideias libertárias, que no Brasil ainda estão germinando, estão a cada dia ganhando mais adeptos. Entendo que toda essa onda esquerdista, que no plano das ações é hegemônica, está começando a atingir o seu esgotamento no plano das ideias". Oficial da Marinha Mercante, analista tributário da Receita Federal e especializado em Direito Tributário, Klauber tem se dedicado ao longo dos anos ao estudo do liberalismo e da Escola Austríaca, tendo, inclusive, traduzido o livro Uma Teoria sobre Socialismo e Capitalismo, de Hans-Hermann Hoppe. Nesta entrevista ao Podcast do Mises Brasil, falou sobre o grau de intervenção do estado na vida dos indivíduos e dissertou sobre a influência do coletivismo no comportamento dos brasileiros. "Somos um povo propício ao desenvolvimento de ideias coletivistas". Klauber também comentou sobre a ignorância econômica dos burocratas, legisladores e dos operadores do direito no país, e apontou as conseqüências dessa ignorância para a sociedade.

 38º Podcast Mises Brasil - Lucas Grassi Freire | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Atualmente concluindo o doutorado em Relações Internacionais na Universidade de Exeter, na Inglaterra, Lucas Grassi Freire desenvolve um instigante trabalho de investigação de metateoria nessa área utilizando ensinamentos da Escola Austríaca, fruto de seus estudos anteriores sobre a metodologia econômica e a filosofia da ciência na obra de Ludwig von Mises para a monografia de graduação em economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesta entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil, Lucas explica como os conhecimentos prévios da Escola Austríaca o têm ajudado nos estudos acadêmicos do doutorado em Relações Internacionais: "Uma das conclusões que emergiu desse trabalho era que a metodologia Austríaca estava imune a algumas críticas que a filosofia da ciência poderia levantar. Outra conclusão é que isso abre um espaço para introduzir a Escola Austríaca por uma outra via, que é a via da metolodogia para uma audiência que talvez não conheça, ou para conquistar um espaço na disciplina. E isso me chamou a atenção para o fato de que, em geral, disciplinas acadêmicas têm uma camada de pesquisa e debates que não é, no caso da economia por exemplo, sobre estrutura de mercado, ou sobre competição ou política econômica, mas sobre as bases do conhecimento acadêmico e científico de uma determinada disciplina. A percepção de que existe uma camada intermediária de discurso me levou a analisar como, nas Relações Internacionais, podemos identificar a camada de discurso e qual seria o papel dela, que eu tenho chamado de metateoria, ou seja, teoria sobre teoria. Um outro sentido em que essa pesquisa inicial sobre a Escola Austríaca me ajudou foi dar um certo impulso para procurar uma clareza de raciocínio, porque é importante esclarecer qual o problema e qual a abordagem que precisa ser introduzida em resposta a esse problema, e como ela lida com aquele problema de uma maneira melhor do que as abordagens rivais. Outro ponto é que isso também me alertou para o fato de que algumas diferenças entre várias abordagens em uma disciplina acadêmica, seja ela uma ciência natural ou social, tem a ver não com os fatos ou com a teoria em si, mas com os pressupostos filosóficos por trás da teoria, sejam eles de natureza ontológica, epistemológica ou mesmo de valores". Lucas, também graduado em Relações Internacionais pela PUC de Minas Gerais e com mestrado em RI na mesma Universidade de Exeter onde é assistente de ensino, também explicou porque a sociedade internacional, sob a perspectiva da Escola Inglesa de RI, funciona de forma anárquica, e sobre a posição pacifista do professor inglês e teórico da área Martin Wight, e de que forma sua teoria complementa ou avança teoricamente, no plano internacional, a concepção libertária da não-iniciação da agressão. Editor do blog Política Reformada e coautor do blog I Think Therefore IR, Lucas falou sobre como a concepção de praxeologia pode ajudar a entender a política, comparou, com base na sua experiência em ambos os países, o grau de esquerdismo na academia brasileira e inglesa e contou como conheceu as ideias libertárias e a Escola Austríaca.

 37º Podcast Mises Brasil - Ubiratan Jorge Iorio | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

A proposta é pedagógica e bem-vinda: em dez lições ajudar o leitor (inclusive o não especializado) a entender a economia com explicações simples, claras e objetivas utilizando os instrumentos teóricos da Escola Austríaca de Economia. À frente desse projeto, ninguém menos do que um dos grandes estudiosos da EA no Brasil, o professor Ubiratan Jorge Iorio, doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), diretor acadêmico do Instituto Ludwig von Mises Brasil (IMB), e professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). "Pensei em tentar mostrar da forma mais simples possível situações do mundo real em que a economia existe e ao mesmo tempo tentar corrigir um problema que nós do Instituto Mises temos percebido, e eu, particularmente, com minha experiência de muito anos como professor, que é a doutrinação dos jovens, tanto no ensino superior como no ensino secundário, desde a mais tenra infância por professores que são verdadeiros ideólogos. Então eles crescem ouvindo dizer, por exemplo, que os empresários são ladrões, que os capitalistas exploram os trabalhadores, que o Brasil é pobre porque os Estados Unidos e a Europa são ricos, bobagens desse tipo que acabam se cristalizando na cabeça deles e quando eles chegam à faculdade nós temos alguma dificuldade para remover esse lixo", explicou o professor. As Dez Lições de Economia Austríaca para Iniciantes começaram a ser publicada no site do IMB no início de setembro. Já estão disponíveis a primeira e a segunda lição. As aulas vão cobrir os tópicos mais importantes da economia com o objetivo de, sob uma perspectiva austríaca, ajudar o leitor a compreender o mundo econômico. As lições estão divididas da seguinte forma: 1. Economia e Instituições; 2. O que é economia, escassez, escolhas e valor; 3. Ação, tempo e incerteza; 4. O que são os mercados e como são determinados os preços; 5. Os efeitos dos controles de preços; 6. Lucros, perdas e empreendedorismo; 7. Capital, juros e estrutura de produção; 8. O papel da competição; 9. Moeda e preços; e 10. Bancos, bancos centrais e ciclos econômicos. Nesta segunda entrevista ao Podcast do Mises Brasil (a primeira pode ser ouvida aqui), o professor Ubiratan também falou sobre o projeto dos cursos online, sobre se haverá ou não o segundo curso de Escola Austríaca na UERJ (o primeiro foi realizado no ano passado) e sobre a revista acadêmica do IMB, qualificada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que deverá ter o seu primeiro número publicado em 2013.

 36º Podcast Mises Brasil - Carlo Rocha | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Especialista em direito societário, fusões e aquisições e atuando num dos principais escritórios do país, o advogado Carlo Rocha mantém paralelamente uma intensa atividade em prol das ideias da liberdade. Membro fundador e vice-presidente nacional do Partido Libertários (Liber), também é diretor financeiro e de relações institucionais do Instituto de Formação de Líderes de São Paulo e membro do comitê executivo do Estudantes pela Liberdade. Nesta entrevista ao Podcast do Instituto Ludwig von Mises Brasil, Carlo expõe o grau de intervenção estatal nas áreas em que atua profissionalmente e diz a quem interessa o tipo de atuação desenvolvida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). "O CADE beneficia os interesses do próprio governo e manifesta uma visão de mundo que não entende como funciona a concorrência, não entende os benefícios de transações livres de compra e venda de empresas. Há um tempo atrás, por exemplo, surgiu uma lei que considera crime você encerrar uma empresa lucrativa". Carlo também opinou sobre a obrigatoriedade da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para exercício da advocacia e comentou a justificativa usada pelos defensores do exame sobre uma suposta defesa dos interesses da sociedade com essa reserva de mercado legalizada. O advogado explicou ainda como é o trabalho desenvolvido pelo IFL de São Paulo e como a mensagem libertária pode ser melhor difundida no Brasil. "Os argumentos libertários são em geral muito fáceis e muito simples, o problema é que muitos libertários são técnicos e a gente não passa a mensagem de uma forma simples. A gente faz explicações complexas que exigem uma base teórica para se entender. Outro erro muito comum é basear nosso discurso nos benefícios econômicos e não em princípios e em questões morais. Acho que devíamos focar um pouco mais nesse tipo de argumento".

 35º Podcast Mises Brasil - Adolfo Sachsida | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

"Até onde eu sei essa foi a primeira vez que representantes do Banco Central e do Ministério da Fazenda foram expostos a ideias tão contrárias às do governo. Não só as minha opiniões, mas as do Fernando Ulrich do Instituto Mises Brasil, colocaram os representantes do governo em posições complicadas durante o seminário", afirmou logo no início deste podcast Adolfo Sachsida, mestre e doutor em economia pela Universidade de Brasília, pós-doutor em economia pela Universidade do Alabama e pesquisador da Diretoria de Macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Adolfo e Fernando, conselheiro deste IMB, foram a voz libertária no Seminário sobre os efeitos das políticas de estímulo ao consumo na economia brasileira, realizado na quarta-feira passada, dia 22 de agosto, em Brasília, que teve a participação do secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, representando o Ministro da Fazenda Guido Mantega, e o Chefe do Departamento Econômico do Banco Central do Brasil, Túlio Maciel, representando o Presidente do Banco Central do Brasil. O evento foi organizado a pedido do deputado federal Edmar Arruda com a colaboração do advogado e consultor Daniel Tisi, o entrevistado deste podcast na semana passada. Sachsida trabalha, principalmente, com o uso de modelos econométricos para a resolução de questões econômicas, e, ao contrário do que a informação possa sugerir, é estudioso e entusiasta da Ecola Austríaca. Nesta entrevista, Adolfo, que é apontado como um dos pesquisadores brasileiros mais produtivos na área, com artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e estrangeiras, aponta alguns dos maiores erros do governo federal. "O governo tem insistido demais em políticas de demanda. O governo não só está gastando muito dinheiro como está escolhendo os setores que vão receber benefícios em detrimento do resto da sociedade. As políticas que o governo tem adotado hoje são muitos semelhantes às políticas que o governo militar adotou no final década de 1970 e que resultaram no desastre da década de 1980. A equipe atual do governo Dilma parece ser a mesma equipe do governo Geisel, está cometendo os mesmos erros e deve ser responsabilizada por isso". E a política-econômica brasileira pode ser definida como keynesiana? Segundo Adolfo, a equipe econômica é tão ruim que ainda nem chegou a Keynes. "A teoria que embasa essa equipe econômica foi desenvolvida e escondida a sete chaves dentro do departamento de economia da Unicamp. É uma teoria que parece que só eles sabem qual é". O economista também explicou como o governo tem manipulado o índice de preços. "O governo tem usado política tributária para esconder da população que a inflação tem aumentado. O governo tem estudos que mostram quais são os itens que mais impactam no índice de preços e vai naquele subsetor e reduz a carga tributária. Ou seja, o preço do produto subiu, mas como a carga tributária daquele subsetor diminuiu, o preço para o consumidor continua igual. Isso, no fundo, é como varrer a sujeira para debaixo do tapete. Você não está vendo a sujeira, mas a sujeira está lá assim como os seus efeitos maléficos. O país vai pagar caro por essa política equivocada". Sobre a bolha imobiliária brasileira, acerca da qual o economista já vem alertando há alguns anos em palestras e no seu blog, afirmou que as políticas do governo estão criando um problema similar ao subprime do mercado imobiliário americano. "O mecanismo usado atualmente pelo governo é errado porque quanto mais crédito você conceder à população para comprar casa maior será a demanda de casa com uma oferta fixa. Ou seja, a política atual aumenta o preço da casa. O governo tem que reduzir a carga tributária e privatizar as terras públicas". Bastante crítico sobre a atuação do Poder Executivo federal na economia e, especialmente, sobre o aparelhamento ideológico de órgãos como o IPEA, onde trabalha, o economista revelou como é para um liberal trabalhar

 34º Podcast Mises Brasil - Daniel Tisi | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Na quarta-feira, dia 22 de agosto, talvez pela primeira vez na história do país, representantes do Ministério da Fazenda e do Banco Central tiveram suas posições de política-econômica confrontadas pela Escola Austríaca. No Seminário sobre os efeitos das políticas de estímulo ao consumo na economia brasileira, evento realizado a pedido do deputado Edmar Arruda (PSC), o debate se deu entre Fernando Ulrich, mestre em Economia Austríaca e conselheiro do Instituto Mises Brasil, e Adolfo Sachsida, doutor em economia e técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do IPEA, contra o secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, representando o Ministro da Fazenda Guido Mantega, e o Chefe do Departamento Econômico do Banco Central do Brasil, Túlio Maciel, representando o Presidente do Banco Central do Brasil. Para desgosto dos representantes do BACEN e do Ministério da Fazenda, Ulrich e Sachsida mostraram com argumentos e dados qual é a substância perversa da política-econômica do governo e os problemas gerados pelas intervenções estatais na economia. "Os dois se saíram muito bem na apresentação das ideias, da crítica e na exposição dos argumentos", disse o advogado e consultor Daniel Tisi, o entrevistado de hoje do Podcast que assessora o deputado Edmar Arruda e colaborou decisivamente para a realização do seminário e do requerimento feito pelo mesmo parlamentar no ano passado, pedindo esclarecimentos ao Banco Central sobre a política monetária e justificando o pedido utilizando citações de autores austríacos extraídas do site do Instituto Mises Brasil. A resposta do BACEN pode ser lida aqui. Graduado em Direito e em Relações Internacionais, pós-graduado pelo Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e membro do Grupo de Escola Austríaca de Brasília, Daniel trabalha na capital federal na área de advocacia consultiva para parlamentares, pessoas jurídicas e outros interessados na área de relações governamentais, principalmente junto ao Congresso Nacional. O diferencial marcante de sua atividade é alicerçá-la no pensamento libertário e da Escola Austríaca. Nesta entrevista, Daniel explica como desenvolve seu trabalho como consultor, faz uma avaliação e considerações sobre o seminário e explica qual considera a maneira politicamente mais eficaz para implementar as ideias libertárias.

 33º Podcast Mises Brasil - André Burger | File Type: audio/mpeg | Duration: Unknown

Em 2005, a revista Exame publicava uma matéria um tanto equivocada sobre o Instituto de Estudos Empresariais (IEE), classificado pela repórter (preparem-se) como "uma espécie de MST do liberalismo". A reportagem, no entanto, trazia a posição de André Burger, nosso entrevistado de hoje, sobre o Banco Central: "é completamente dispensável. Seria melhor se vários bancos concorressem entre si, gerenciando suas próprias moedas. As pessoas escolheriam a moeda com que querem negociar." Sete anos depois, a opinião de André sobre o BC não se modificou. Ante a pergunta sobre o papel do BC na crise econômica, foi taxativo: "O fato de o BC não permitir que o mercado se acomode, seja regulando juros, câmbio, seja emitindo moedas, faz com que ele torne a crise mais longa, senão pior. (...) Qualquer atuação do Banco Central é contra o mercado, consequentemente, sua atuação é nefasta. Suas ações são desnecessárias numa economia que pretende ser uma economia de mercado." Senior Partner da Proinvest, membro do IEE e da Mont Pelerin Society, André tem já uma história em defesa das ideias da liberdade. Neste podcast, ele também opinou sobre o atual estágio e os rumos da crise econômica, além de comentar o ambiente de intervenções do governo que, segundo disse, deixa ainda mais atual o conjunto de histórias narradas em Jonas, o Ingênuo, de Ken Schoolland, livro lançado em 1995 e cuja tradução no Brasil ele supervisionou e elaborou as notas. Ele no entanto concorda que uma atualização da obra seria bem-vinda. "Tem que pedir ao Schoolland escrever Jonas, o Ingênuo II." A conversa também avançou para a possibilidade ou impossibilidade de se adotar soluções liberais graduais ou se o sistema já funciona de forma a se aproveitar dessas propostas para convertê-las em instrumentos com maior poder de intervenção, e citou qual seria, na sua perspectiva, o autor que teria a proposta teórica mais adequada para os problemas políticos e econômicos que estamos vivendo. André também revelou a quantas anda o seu projeto de traduzir a obra Man, Economy and State, de Murray Rothbard.

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